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quinta-feira, 30 de abril de 2009

SIMULADO DO ENEM

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Caros alunos, devido à aplicação dos exames simulados do ENEM por parte do Colégio Anchieta, todas as atividades de estudo em grupo que estavam agendadas para o dia 04.05.2009, tanto no período da manhã como no período noturno estão automaticamente transferidas para o dia 11.05.2009.
Os demais agendamentos permanecem normalmente.

Estudo em grupo FILOSOFIA - 2º bimestre - 2ºEMnA.

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INTRODUÇÃO À ÉTICA
Uma profunda discussão sobre o emaranhado de conceitos que orbitam esse polêmico ramo filosófico.
Renato Nunes Bittencourt.

A palavra ética faz cada vez mais parte do vocabulário cotidiano de grande parte da sociedade. Infelizmente, não no modo ideal, elogioso, com notpicias e debates a respeito da “excelente” conduta moral de nossos políticos e instituições. Mas como objeto de discussão em si: o que é ética? A amplitude do conceito e de seu uso permite uma reflexão além da filosofia e do estudo de moral, justiça e harmonia aos quais sempre é vinculado. (...)
(...) Afinal é difícil avaliar como a ética é de fato exercida e entendida pela sociedade. Geralmente, as instituições possuem um código de ética específico, que determina as regras de conduta que devem ser seguidas pelos membros da corporação, de um grupo, uma escola, etc. (...)
(...) A palavra ética é de origem grega, derivada de ethikós – “que diz respeito ao costume”. No contexto da filosofia, a ética seria o ramo que lida com a compreensão de noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual.Trata-se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo como no individual. Pensando desta maneira, não existiria de forma alguma apenas uma ética pela qual as pessoas devem nortear suas vidas, mas diversas éticas, elaboradas de acordo com a maneira como concedemos valores às coisas com as quais interagimos. (...)
(...) Apesar de uma razoável semelhança de termos, ética e moral se situam em esferas relativamente diferentes na análise do valor da ação humana. A moral tem a ver com valores que regem a ação humana enquanto inserida na convivência social, tendo assim um caráter normativo e prescritivo. A ética seria uma reflexão acerca da influência que o código moral exerce sobre a nossa subjetividade, e acerca de como lidamos com essas prescrições de conduta, se aceitamos de forma integral ou não estes valores normativos. (...)
(...) Por isso torna-se imoral a pessoa que, apesar de conhecer as regras sociais estabelecidas, não age de acordo com elas, pois está satisfazendo apenas seus próprios interesses. (...)
As regras morais variam de acordo com o contexto histórico e a formação cultural de cada sociedade, porém, de forma geral, os diversos sistemas morais existentes, ainda que seus pormenores sejam consideravelmente distintos entre si, evidenciam um propósito semelhante: proporcionar meios para garantir aos indivíduos que se submetem a essas regras estabelecidas segurança e estabilidade no decorrer de suas vidas particulares. A perspectiva ética, por sua vez, pode se desenvolver no indivíduo a partir do momento em que ele compreende a importância de seguir as prédicas (normas) sociais instituídas, em prol tanto de sua conservação pessoal como da ordem social em que vive. (...)
(...) Podemos então ser pessoas imorais segundo o conceito normativo da vida em sociedade, porém, simultaneamente éticos se, de acordo com os critérios valorativos intrínsecos ao nosso modo de ser.


QUESTÕES (respondam com palavras próprias, não copiem trechos do texto):

1 – Expliquem a diferença entre ética e moral.

2 – Podemos ser imorais e, ao mesmo tempo, éticos? Justifiquem sua resposta.

3 – Há situações do convívio escolar em que o grupo observa atitudes anti-éticas entre os alunos? Justifiquem sua resposta.

Estudo em grupo FILOSOFIA - 2º bimestre - 1ºEMnA.

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O Mito da Caverna é, talvez, o texto mais famoso da tradição filosófica ocidental, escrito por Platão há cerca de aproximadamente 300 ou 600 anos antes de Cristo.
Consta da monumental obra de Platão, A República, onde o filósofo desenvolve uma complexa teoria do poder.No início do capítulo VII, Sócrates narra a Glauco a seguinte história:

Imagine homens acorrentados desde que nasceram no fundo de uma caverna. Nada viram ao longo da vida senão sombras de objetos transportados por detrás deles, sombras criadas pela luz de uma fogueira. Estes homens nada mais conhecem senão aquelas sombras, parcas imagens ainda muito distantes da realidade das coisas. Porém, as sombras são a única realidade que estes homens conhecem, e para eles somente estes parcos vultos da realidade constituem a noção de verdade que possuem.
Porém, um dia um destes prisioneiros vem a escapar. Com dificuldade escala a íngreme parede da caverna, mas consegue sair. Sob a luz do sol seus olhos doem, mas aos poucos eles vão se acostumando e este ex-prisioneiro enxerga, então, a realidade tal e qual ela é.
Ele decide então voltar para a caverna e compartilhar com seus ex-companheiros a sua experiência. Porém, ao fazê-lo, é malrecebido. Ignorantes da verdade, julgam louco o ex-colega, e, como ele insiste na sua versão dos fatos, decidem matá-lo.

QUESTÕES:

1 – Expliquem como os meios de comunicação podem nos manter tal como os prisioneiros da caverna de Platão.

2 – Comentem sobre atitudes pessoais que podemos tomar para que não nos deixemos iludir pelas falsidades que a sociedade nos faz acreditar.

3 – Comentem a frase: “manter-se informado sobre a realidade social é um ato de crescimento pessoal tanto quanto é um ato de cidadania”.

Estudo em grupo 2º bimestre - 3ºs anos.

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SUNDAY BLOODY SUNDAY - U2

Não posso acreditar nas notícias de hoje.
Oh, não posso fechar os olhos e fazê-las desaparecer.

Quanto tempo...quanto tempo teremos de cantar esta canção? quanto tempo? quanto tempo...

Porque esta noite...nos podemos vencer essa guerra esta noite garrafas quebradas sob os pés das crianças corpos espalhados num beco sem saída mas não vou atender ao clamor da batalha ele me irrita, me encurrala.

Domingo, sangrento domingo (4x)

E a batalha apenas começou muitos perderam, mas me diga quem ganhou.
Trincheira cavadas dentro dos nossos corações.
E mães, crianças, irmãos, irmãs separados.

Domingo, sangrento domingo (2x).
Quanto tempo...quanto tempo teremos de cantar essa canção?quanto tempo, quanto tempo?

Porque hoje à noite podemos vencer essa guerra!
Hoje à noite (4x).

Enxugue suas lágrimas.
Enxugue suas lágrimas.
Enxugue seus olhos injetados.

Domingo, sangrento domingo (6x).

E é verdade que somos imunes,
quando o fato é ficção e a tv realidade.
E hoje milhões choram.
Nós comemos e bebemos enquanto amanhã eles morrem.
A verdadeira batalha começoupara reivindicar a vitória que Jesus conquistou.
Domingo, sangrento domingo (2x).

QUESTÕES:

1 – Vimos nas aulas que Bono Vox, líder da banda de rock U2, usando-se de sua posição de celebridade desenvolveu todo um trabalho político positivo, o qual colaborou de sobremaneira para a amenização e transformações positivas das relações entre o governo britânico e os terroristas irlandeses do IRA.
Comentem como as celebridades brasileiras – cantores, atores e outras personalidades de renome – poderiam engajar-se, por exemplo, na luta pelo fim da violência nas favelas cariocas, colaborar com os entendimentos nos conflitos pela reforma agrária, ou qualquer outro problema brasileiro que resulte em violência.

2 – Comentem sobre a posição do Brasil dentro da Nova Ordem Mundial: as responsabilidades, as oportunidades e como vocês, estudantes, enxergam seu futuro como profissionais vivenciando esta Nova Ordem.

Sobre o livro “O Lobo da Estepe”.

3 – Haller, agora dentro do Teatro Mágico só para Loucos, em debate com sua nova amiga sobre o escritor alemão Goethe, ouve dela a seguinte frase: “(...) na verdade todos os homens deveriam ser espelhos uns dos outros e responder-se e compreender-se mutuamente (...)” – com base nesta frase, apresentem um comentário sobre o desafio da comunidade internacional em promover o desenvolvimento e a paz entre os povos, especialmente nos lugares mais afetados, como por exemplo, o continente africano.
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Estudo em grupo 2º bimestre - 2ºs anos.

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AS VÁRIAS FACES DA IDEOLOGIA.
Gisele Leite

(...) Generalizar ou universalizar o que é particular é uma das artimanhas da ideologia.
Globalizar coisas heterogêneas, impondo-lhe uma uniformidade conceitual e forçada, é também um dos tentáculos da ideologia. A ideologia orienta e legitimiza a ação dos homens na história, por meio de realidades genéricas que chamamos universais, tais como Pátria, Família, Nação, Ciência, Igreja, Estado, Escola.
Nascidas das situações concretas que atendem às necessidades humanas, essas idéias genéricas ordenam a sociedade. É com elas que os homens constroem o imaginário social – um conjunto coerente e sistemático de imagens e representações culturais, econômicas e políticas capaz de explicar e justificar a realidade.
A ideologia é o grande sofisma social a transformar as chagas em flores, e as injustiças em rituais rotineiros.
Universalizar ou generalizar é peculiar da ideologia que assim logra em ocultar a especificidades do real.
Os universais são formas de vivência social que já não se identificam com as manifestações particulares, seja da família, da pátria, da escola, seja do Estado. A maneira pela qual essas entidades são organizadas torna-as diferentes das partes que as compõem. Ganham autonomia em relação aos indivíduos que as integram, segundo o filósofo Herbert Marcuse.
Essa autonomia embora real, não é legítima, pois são poderes particulares que se encarregam de organizar as esferas do social, constituindo, uma comunidade ilusória. O chamado Estado dobem-estar social “parece uma entidade separada dos interesses dos grupos que têm acesso ao poder político. No entanto, sabemos que esses interesses são os que levam o Estado a agir”.
Os argumentos da ideologia são envolventes e convincentes, mas cheios de vazios – trata-se do discurso lacunar, segundo Marilena Chauí. Esse discurso não oferece explicações verdadeiras, permanece na constatação de determinações situação.
Sem esclarecer a realidade das condições sociais, a ideologia justifica por que a sociedade é assim e não de outro modo, utilizando as explicações dos dominadores, a ideologia reduz as experiências históricas dos grupos sociais inferiores, minimizando suas conquistas e dificultando a busca de alternativas.
(...) Doutrinariamente, ideologia é entendida como conjunto de idéias que exerce influência sobre os grupos sociais e legitima formas de ação.
Nesse sentido a ideologia procura convencer para ganhar adeptos a doutrinas políticas, econômicas, filosóficas, religiosas, morais, que inspiram governos e partidos políticos, por exemplo.A ideologia alia idéia e prática em uma lógica dissimuladora. Para enfrentá-la, é preciso desenvolver o espírito crítico.
A ideologia prescreve normas para a conduta humana e, por isso, tende a manter a ordem social. Tem capacidade de representar a realidade, um bom exemplo é a idéia de pátria-mãe. Procede a inversão da realidade, encobrindo as causas.
http://www.conteudo.com.br/professoragiseleleite/as-varias-faces-da-ideologia/?searchterm=igreja

QUESTÕES:

1 – Além do exemplo dos super-heróis que vimos em sala de aula, identifiquem e comentem alguma outra forma pela qual a ideologia nos é transmitida pelos meios de comunicação. Sugestão: verifiquem as novelas, noticiários, letras de músicas, propaganda e vários outros.

2 – Relacionem o “Mito da Caverna” de Platão e as ações da ideologia na sociedade.

Sobre o livro “1984”.

3 – No final do capítulo 10, Winston declara “Odeio a pureza, odeio a virtude (...)” referindo-se ao fato de que o Grande Irmão é quem determinava o que é pureza e virtude, ou seja, os interesses particulares do Estado eram impostos a todos como se realmente fossem interesses de todos. Citem um exemplo de pureza e virtude na sociedade em que vivemos, e argumentem se estes valores realmente correspondem à realidade.

Estudo em grupo 2º bimestre - 1ºs anos.

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OS JUDEUS E OS JAPONESES SÃO MAIS INTELIGENTES?

Nós brasileiros geralmente observamos as colônias de imigrantes como os judeus e os orientais com admiração. Geralmente são donos do seu próprio negócio, ou ocupam altos postos em empresas de grande porte. A riqueza visível de seus clubes e templos religiosos mostra como é alta a sua qualidade de vida. Na escola, seus filhos apresentam um rendimento significativamente mais alto que os dos demais colegas. Qual é o segredo de tanta prosperidade? Vejamos o que nos diz o jornalista Gilberto Dimenstein:

(...) Judeus, japoneses, coreanos, chineses, como a imensa maioria dos imigrantes, chegaram ao país sem dinheiro, fugindo da miséria e da perseguição, sem falar a língua portuguesa e sem entender os costumes locais. Por que progrediram tanto?
Não há nenhum segredo na prosperidade destes imigrantes. Muito menos qualquer base para se especular sobre uma suposta superioridade étnica ou racial. Além de tirar proveito de um país em crescimento, beneficiaram-se da mistura de supervalorização da educação com o envolvimento da família e da comunidade no aprendizado de suas crianças e adolescentes. Compartilhar responsabilidades com a escola é uma medida de capital social, ou seja, da rede de relação de confiança entre os indivíduos para enfrentar desafios.
No caso dos orientais, existe uma tradição cultural baseada no filósofo Confúcio (551-479 a.C.), que determinava a reverência à educação e o culto à meritocracia. O confucionismo pregava também a disciplina – o que leva a entender o rigor que perdura nas escolas do Japão e da Coréia do Sul, por exemplo. Um sinal explícito dessa reverência é o respeito ao professor. A começar do professor primário, cultuado porque, afinal, é o responsável pela alfabetização.
A relação dos judeus com o aprendizado está sintetizada no ritual iniciatório (bar-mitzvah), da passagem da vida infantil para a adulta, realizado quando o jovem tinha 13 anos. Nesse ritual não se pede um gesto de coragem ou de bravura, mas apenas a leitura de um livro (Torá). Ou seja, sem o domínio da língua não existe saída da infância. Essa obrigação possibilitou que a taxa de analfabetismo entre os judeus fosse irrisória. A reverência à escrita e à leitura fez com que os judeus montassem a primeira rede pública de ensino de que se tem notícia na humanidade.
Não existe superioridade racial ou étnica. O que existe é a combinação da valorização do saber com o capital social: dá resultados, em maior ou menor grau, em todos os lugares, independente de credo, etnia e nacionalidade. Se, obviamente, os países oferecem escolas melhores, os resultados dessa ligação serão melhores. Mas para as escolas públicas serem melhores, é necessário que a sociedade, ou, pelo menos, a sua elite, acredite no valor supremo da educação.
DIMENSTEIN, G..Dez Lições de Sociologia para um Brasil Cidadão.São Paulo, FTD, 2008. P. 66-67.

QUESTÕES:
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1 – Os imigrantes do texto nos mostram o quanto é importante valorizar a cultura e a educação para a elevação da qualidade de vida. O que falta na socialização dos brasileiros para que possamos fortalecer a nossa cultura e educação, elevando assim nossa qualidade de vida?
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2 – Quando as pessoas debatem sobre os problemas do Brasil, não é raro ouvirmos aquelas frases prontas: “Estes problemas só ocorrem no Brasil, isso jamais será um Estados Unidos, uma Alemanha, o brasileiro é atrasado por natureza, isso não tem jeito não”. Será que a antropologia confirma que existem raças, etnias e nacionalidades naturalmente destinadas ao subdesenvolvimento? Comentem sua resposta.
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Sobre o livro “A Revolução dos Bichos”
Como sabemos, a Revolução dos Bichos é uma metáfora da Revolução Russa de 1917.
Os capítulos 04 e 05 nos mostram as ameaças que a revolução sofreu com as tentativas de restauração da monarquia do Czar Nicolau II (Jones), bem como as discordâncias entre Stálin (Napoleão) e Trotsky (Bola de Neve), que resultaram no exílio deste último.

Respondam:

3 – Na aula de tema Socialização e Controle Social, falamos dos chamados mecanismos de controle social. Quem são os animais que representam os mecanismos de controle social na história?
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quarta-feira, 29 de abril de 2009

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MATRIX - chamado por muitos de "o primeiro filme do século XXI", Matrix causou forte impacto ao inovar de forma radical a linguagem cinematográfica, alcançando grande sucesso de bilheteria. Seu roteiro criativo e inovador foi marcante ao mesclar a cybercultura com a filosofia tradicional e a ficção científica.
Reunindo diversas influências da filosofia ocidental, vê-se de forma clara uma releitura de "O Mito da Caverna" de Platão.
Um detalhado estudo sobre a trilogia Matrix foi desenvolvido pelo professor Douglas Gregorio junto à ECA-USP.
Aos interessados ele está à disposição no link: http://www.oescaravelho.blogspot.com/ procurar por "Matrix, a Trilogia Revolucionária".
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AGENDAMENTOS DO ESTUDO EM GRUPO 2º BIMESTRE.

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ATENÇÃO
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CONSIDERANDO O PRÉ-AGENDAMENTO, O ALUNO QUE FALTAR NESTE DIA TERÁ DE ELABORAR SOZINHO O TRABALHO E ENTREGÁ-LO NA AULA IMEDIATAMENTE SEGUINTE; PARA TER ACESSO AO TEXTO E ÀS QUESTÕES, TERÁ ESTE BLOG, TERÁ O SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, E MESMO PODERÁ RECORRER AOS COLEGAS DE CLASSE.
ENTREGAR O TRABALHO COM ATRASO FARÁ COM QUE A NOTA MÁXIMA CAIA DE DEZ PARA SEIS, ALÉM DO DESCONTO DE DOIS PONTOS NA NOTA ATITUDINAL.
ISTO TAMBÉM SE APLICA A FALTAS JUSTIFICADAS POR ATESTADO MÉDICO OU COISA QUE O VALHA, EXCETO SE O AFASTAMENTO FOR SUPERIOR OU IGUAL A SETE DIAS.
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DIA 04 DE MAIO - SEGUNDA-FEIRA:
3 EMC B
3 EMC D
3 EM B
1 EM A
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DIA 05 DE MAIO - TERÇA-FEIRA:
3 EMC C
3 EMC A
2 EM B
2 EM A
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DIA 08 DE MAIO - SEXTA-FEIRA:
3 EM C
3 EM A
1 EMn A
3 EMn A
3 EMn B
2 EMn A
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Além de todo conteúdo trabalhado até a aula imediatamente anterior à data agendada, o trabalho versará igualmente sobre as leituras obrigatórias:
3ºs - "O Lobo da Estepe" da página 75 até página 100.
2ºs - "1984" capítulos 8, 9 e 10.
1ºs - "A Revolução dos Bichos", capítulos 04 e 05.
OS ALUNOS TERÃO LIBERDADE TOTAL DE CONSULTA, PORTANTO, MANTENHAM SEUS CADERNOS EM DIA COM AS ANOTAÇÕES DE AULA E LEIAM O LIVRO.
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MAPAS CONCEITUAIS DAS AULAS











Resumo de aula - OS CONFLITOS MUNDIAIS (3ºs anos).

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Hoje existem cerca de 30 regiões no mundo onde ocorrem conflitos armados.
Os principais motivos dos conflitos são:
Étnicos – ETNIA – grupo de identidade unido por fatores biológicos (raça) e culturais (nacionalidade, língua religião, costumes.
Políticos e ideológicos.
Territoriais.
Econômicos.
Recursos naturais.
Os conflitos podem ser:
Externos: quando envolvem disputas entre dois ou mais países.
Internos: quando envolvem disputas entre grupos que pertencem a um único país.
Os principais conflitos mundiais da atualidade são:
A questão do ORIENTE MÉDIO.
O TERRORISMO EUROPEU.
O NARCOTRÁFICO NA AMÉRICA DO SUL.
OS CONFLITOS AFRICANOS.

ORIENTE MÉDIO: A Bíblia diz que Abraão gerou um filho, Isaac. Além de Isaac, gerou um filho bastardo, Ismael.Isaac tornou-se o pai de todos os judeus e Ismael, o pai de todos os árabe-palestinos. Uma guerra entre dois clãs irmãos, que atravessa mais de 5.000 anos.
1948 – Fundação do Estado de Israel, após acordo mediado pela ONU.
Os limites e os acordos sobre a distribuição territorial entre Judeus e Palestinos nunca foi totalmente respeitado e reconhecido por ambas as partes.
Fronteiras dividindo o território entre Judeus e Palestinos já foram marcadas e remarcadas diversas vezes, e sempre que está para ocorrer um acordo de paz entre ambas as partes, os radicais de ambos os lados acabam interferindo, dando continuidade à violência.
Interesses internacionais numa região estrategicamente situada entre três continentes, rica em petróleo, tornam as disputas ainda mais complexas. Questões étnico-religiosas misturam-se a questões políticas e econômicas. O fundamentalismo muçulmano age em forma de terrorismo, enquanto o capital judeu, oriundo principalmente dos Estados Unidos, financia a repressão Israelense. A violência acaba se estendendo a outros países da região, e mesmo a países distantes, porém envolvidos.
Alguns dos principais episódios deste conflito:
O assassinato dos atletas israelenses nas olimpíadas de Munique em 1972 – Setembro Negro.
A Guerra Irã X Iraque, entre 1980 e 1990.
A Guerra do Golfo entre 1990 e 1991.
O maior atentado terrorista da história, com a destruição das torres gêmeas de Nova York e milhares de mortos em 11 de setembro de 2001.

O TERRORISMO EUROPEU:
A Questão Basca - Na Espanha os bascos querem independência, o ETA – Exército Separatista Basco, pratica atos terroristas, apaziguados no momento.
A Questão Irlandesa - Irlanda do Norte - católicos querem a separação da Inglaterra - ações terroristas do IRA – Exército Republicano Irlandês. Destaque para o trabalho humanista e político do astro do rock Bono Vox.

O NARCOTRÁFICO NA AMÉRICA DO SUL:
O passado colonial, o subdesenvolvimento, as ditaduras e a instabilidade política estimularam o surgimento de movimentos guerrilheiros na América do Sul.
Tais movimentos, de inspiração socialista, devido à repressão desapareceram do continente nos anos 70, exceto na Colômbia onde a guerrilha das FARC - Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – associou-se sob condições circunstanciais ao narcotráfico internacional, já que a região amazônica é a maior, e a única produtora de cocaína do mundo, pois a planta de onde se extraí a cocaína, a coca, tem seu consumo culturalmente aceito e amplamente difundido entre as culturas andinas, uma vez que em forma de chá ou folha para mascar como é popularmente consumida, não possuí os devastadores efeitos da droga refinada.
Passagem obrigatória das ricas rotas de tráfico para a Europa, o reflexo do fortalecimento do narcotráfico na América do Sul é sentido de forma intensa no Brasil, onde se desenvolveu um Estado paralelo com base nas favelas cariocas, financiado pelo narcotráfico que investe pesado em armamentos e treinamento dos grupos organizados, gerando violência constante.

A QUESTÃO AFRICANA:
Continente marcado pelo subdesenvolvimento, pela miséria, pelo atraso político e social e recente passado colonial, na África ocorrem inúmeros conflitos, centrados principalmente em questões étnicas, guerras civis e disputas territoriais. É o maior desafio para o futuro da comunidade internacional.
Somália: guerra civil de insurgência muçulmana; Ruanda e Burundi: guerra de etnias entre Tutsis e Hutus; Angola e Uganda: guerras civis de motivo político; e mais conflitos em Mali, Senegal, Serra Leoa, Argélia, Chade, Sudão e vários outros.

OUTROS CONFLITOS E REGIÕES DE TENSÃO:
Cabe ressaltar que a região da península balcânica, com o fim dos regimes socialistas europeus nos anos 90 percebeu o ressurgimento de antigos conflitos nacionalistas originados na Idade Média.
Com o fim da Federação Iugoslava, Sérvios, Croatas e Bósnios enfrentaram-se numa sangrenta disputa de etnias, nacionalidades e hegemonia política que durou cerca de uma década.
No mesmo sentido decorrem hoje as tensões que se percebem em regiões da antiga União Soviética, como o separatismo Checheno e a questão da Geórgia.
Além da Europa, a Índia tem como um de seus obstáculos principais ao seu desenvolvimento incipiente as disputas étnico-religiosas e políticas que recaem sobre a região da Caxemira, em tensão com o Paquistão.
No extremo-oriente, os ainda sobreviventes regimes socialistas são o pivô de focos de tensão na região, como a questão da divisão das Coréias, a ocupação do Nepal pela China e outros focos, tais como o Vietnã.
Não somente os conflitos aqui relatados estão em andamento, como diversos outros ocorrem no momento.

Resumo de aula - NOVA ORDEM MUNDIAL E SUBDESENVOLVIMENTO (3ºs anos).

A antiga ordem mundial tratou-se do ciclo iniciado com o final da Segunda Guerra Mundial na década de 40, e durou até o final da década de 80, com a queda do Muro de Berlim em 1989.
De um lado tínhamos os países de economia de mercado, ou seja, os países capitalistas, liderados pelos Estados Unidos.
De outro lado tínhamos os países de economia planificada, ou seja, os países socialistas, liderados pela extinta União Soviética.
Uma ordem BIPOLAR portanto, onde dois impérios, duas ideologias, duas superpotências disputavam a hegemonia internacional.
A nova ordem mundial surgiu com a falência dos regimes socialistas e a dissolução da União Soviética.
Uma vez que não há mais dois projetos em contenda – o socialismo contra o capitalismo – percebeu-se que o mundo assumiu um formato praticamente único, adotando a economia de mercado.
Com a globalização do capitalismo financeiro, os mercados mundiais adquiriram uma dinâmica tal que, para se evitar uma “guerra de todos contra todos”, países circunvizinhos alinhados economicamente passaram a fundir processos econômicos e sociais, criando assim blocos unificados regionais com o objetivo de unir forças e ampliar hegemonia no mercado internacional, bem como precaver-se da concorrência de outros mercados.
Assim, considerando os processos mais adiantados, podemos citar que a nova ordem mundial se caracteriza por uma MULTIPOLARIDADE de blocos regionais, a citar alguns principais, o NAFTA na América do Norte, o MERCOSUL na América do Sul, a União Européia – EU; a APEC com os países do Pacífico, entre outros.
Porém, a nova ordem mundial ainda convive com uma outra antiga divisão de países em torno do mundo: países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
SUBDESENVOLVIMENTO: estado de um órgão ou organização que ainda não alcançou maturidade (wikipédia).
Subdesenvolvimento definitivamente não é uma situação de ausência de desenvolvimento, mas precisamente, políticas de desenvolvimento mal conduzidas, mal administradas, ou simplesmente, políticas de pseudo-desenvolvimento chamado de DESENVOLVIMENTISMO.
Um exemplo de política desenvolvimentista foi o processo de industrialização do Brasil que ocorreu a partir do governo Juscelino Kubstchek nos anos 50.
Com o lema “cinquenta anos em cinco”, JK abriu o Brasil para que grandes empresas aqui se instalassem, principalmente montadoras de automóveis.
As exigências foram: proximidade do Porto de Santos para favorecer a exportação e o incentivo ao transporte rodoviário no Brasil para gerar mercado consumidor interno.
Surgiu assim o maior pólo industrial do Brasil na região do ABC Paulista, a construção da Via Anchieta ligando a região ao Porto de Santos, e milhões de empregos diretos e indiretos foram criados, bem como significativo impulso de desenvolvimento no eixo RIO-SP foi percebido. Ótimo.
Porém, não se calculou que a concentração destas empresas numa única região agravaria ainda mais as desigualdades regionais no Brasil, além do que a região da grande SP não estava preparada para este desenvolvimento repentino, não possuía infraestrutura habitacional suficiente para abrigar a explosão populacional que seria provocada em se pensando nas desigualdades regionais e com a inevitável atratividade migratória que a região adquiriria.
O resultado foi: crescimento desordenado da grande SP com reflexos em todo o eixo Rio-SP, com a ampliação das favelas, das invasões às áreas de preservação ambiental, a deterioração das áreas urbanas com o aumento da mendicância e da criminalidade.
Além disso a adoção da matriz rodoviária no sistema de transporte brasileiro ignorou uma tendência mundial de investimento na matriz FERROVIÁRIA, muito mais eficiente e muito menos custosa.
OS MITOS DO DESENVOLVIMENTO – para se explicar o porque certas regiões do planeta são mais desenvolvidas que outras, muitos mitos ideológicos foram criados, todos eles com explicações não lógicas, insuficientes e até ridículas para se explicar o fenômeno.
Um deles é a TEORIA DO CARVÃO, surgida na Inglaterra que diz que os países que investiram no século XIX na exploração do carvão mineral industrializaram-se mais rápido, e, por conseguinte, enriqueceram e se desenvolveram. Sem fundamento, criada para justificar a política imperialista britânica na primeira metade do século XX.
Outro é o MITO DA SUPERIORIDADE RACIAL, que diz que os arianos germânicos e anglo-saxônicos (altos, loiros e de olhos azuis) constituem o biotipo mais puro e forte da espécie humana, e por isso possui características intelectuais que lhes permite sobressair-se perante as demais raças, subjugando-as.
Este mito dispensa maiores explicações por sua ridicularidade e também porque sabemos o quanto de sofrimento estas idéias já provocaram à humanidade.
Há o MITO DO TROPICALISMO que prega que a natural exuberância e beleza natural dos países tropicais gera uma falsa idéia de abundância de recursos além de induzir à uma cultura da preguiça, enquanto o rigor dos invernos temperados gerou nos povos destas regiões uma cultura do trabalho imposta pelas naturais dificuldades de sobrevivência. Outra teoria ridícula que deriva das teorias racistas.
Enfim, há o MITO DA COLONIZAÇÃO BRITÂNICA, que prega que países como os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia tornaram-se desenvolvidos devido à herança cultural deixada pelos britânicos que os colonizaram em meados dos séculos XVI e XVII, em contraste com a América do Sul e países africanos colonizados pelos Ibéricos na mesma época, e que hoje são subdesenvolvidos.
Esta teoria é tão ingênua, ou mesmo tendenciosa, que ignora ou camufla a realidade dos diversos países, hoje subdesenvolvidos, também colonizados pelos britânicos, como a Índia, a Nigéria, e várias colônias britânicas da Ásia, Oceania e África.
Na verdade, a diferença dá-se entre colônias de ocupação, as que hoje são países desenvolvidos justamente porque os colonos que lá se instalaram o fizeram com o objetivo de construírem um novo lar, e as colônias de exploração, cujo processo visava somente extorquir as riquezas e outros recursos destas colônias. Aliás, neste sentido, os britânicos comprovaram ser mais eficientes que os ibéricos.

Resumo de aula - O MITO DA CAVERNA (1ºs anos filosofia e 2ºs anos sociologia).

O Mito da Caverna é, talvez, o texto mais famoso da tradição filosófica ocidental, escrito por Platão há cerca de aproximadamente 300 ou 600 anos antes de Cristo.
Consta da monumental obra de Platão, A República, onde o filósofo desenvolve uma complexa teoria do poder.
No início do capítulo VII, Sócrates narra a Glauco a seguinte história:
Imagine homens acorrentados desde que nasceram no fundo de uma caverna. Nada viram ao longo da vida senão sombras de objetos transportados por detrás deles, sombras criadas pela luz de uma fogueira. Estes homens nada mais conhecem senão aquelas sombras, parcas imagens ainda muito distantes da realidade das coisas. Porém, as sombras são a única realidade que estes homens conhecem, e para eles somente estes parcos vultos da realidade constituem a noção de verdade que possuem.
Porém, um dia um destes prisioneiros vem a escapar. Com dificuldade escala a íngreme parede da caverna, mas consegue sair. Sob a luz do sol seus olhos doem, mas aos poucos eles vão se acostumando e este ex-prisioneiro enxerga, então, a realidade tal e qual ela é.
Ele decide então voltar para a caverna e compartilhar com seus ex-companheiros a sua experiência. Porém, ao fazê-lo, é malrecebido. Ignorantes da verdade, julgam louco o ex-colega, e, como ele insiste na sua versão dos fatos, decidem matá-lo.
Assim é a nossa vida.
Ao simplesmente aceitar tudo aquilo o que a sociedade nos coloca como prazeroso, belo, verdadeiro, nos passando valores e versões da verdade que só interessam à elite dominante, somos como os prisioneiros do fundo da caverna, julgando sombras da realidade como sendo a única verdade. Por isso precisamos desenvolver nosso senso crítico, a nossa inteligência, o nosso conhecimento, a nossa ciência e, aos poucos, como o ex-prisioneiro que duramente escala a parede para o lado de fora da caverna, treinar nossos olhos para que aos poucos eles possam verificar a essência da realidade dos fatos da vida.
Maurício de Souza criou uma versão em quadrinhos para este texto clássico, a qual por sua vez já está se tornando um “clássico” dos quadrinhos didáticos. A história é estrelada pelo seu personagem pré-histórico, Piteco, que faz o papel do ex-prisioneiro que retorna para a caverna e liberta seus companheiros (só que nesta versão ele não chega a ser morto), e, atravessando os séculos, Piteco nos mostra o quanto a moderna mídia pode ser a parede do fundo da caverna que nos mostra falsas verdades.
Outra influência do texto de Platão percebe-se numa das mais significativas obras do cinema: Matrix. Neste filme, num mundo sem sol os computadores dominam os seres humanos, alimentando-se dos impulsos elétricos emitidos pelas suas atividades cerebrais. Matrix seria um gigantesco programa de computador que faz a vez da parede do fundo da caverna, passando aos humanos falsas imagens sobre a realidade que estimulam a atividade cerebral, quando na realidade estes humanos encontram-se num coma eterno, aprisionados às conexões de Matrix, inconscientes.
Porém, Morpheus é um humano que conseguiu libertar-se de Matrix e recruta outros humanos para lutar contra a falsa realidade de Matrix, oferecendo aos seus recrutados duas pílulas: a azul, opção de retornar à sua tranquila, porém alienada inconsciência, e a vermelha, que o tornaria plenamente desperto, pronto para engajar-se na dura tarefa de lutar contra a dominação de Matrix, que nada mais é que a consciência da realidade.
Assim são as ideologias. Assim são as idéias propaladas pela mídia. Assim são os valores morais arcaicos, os desejos gerados pela propaganda, os sonhos de consumo e os ideais de beleza, justiça e felicidade que nos são impostos ao longo da vida sem que possamos nos dar conta disso. Enquanto nos impõem padrões de beleza, modelos de sucesso, objetivos profissionais e pessoais e critérios de julgamento da realidade, esta mesma realidade se mostra bem diferente, num mundo repleto de injustiça, fome, violência, consumismo, nababismo e hedonismo (ver significado abaixo), diferenças sociais, exploração, entre outros problemas.
Por isso mesmo torna-se necessário trabalhar com empenho no desenvolvimento de nosso conhecimento, do amadurecimento de nossos critérios de julgamento, da sensibilidade para padrões coerentes (e não impostos) de se relacionar com a realidade. Só assim poderemos construir um mundo mais justo e mais feliz para todos nós.
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Nababismo – viver em luxo exageradamente doentio, sem compromisso algum além de gozar de prazeres exacerbados, tais como adquirir uma mansão só para abrigar o animal de estimação, promover um banquete para comemorar “a cura do resfriado”, viver dia após dia ocioso à beira da piscina consumindo bebidas de luxo, etc.. Vida de nababo, vida nababesca.
Hedonismo – é a atitude egoísta de buscar somente o prazer pelo prazer custe o que custar, mesmo que isto signifique tomar atitudes anti-éticas; culto ao prazer, fazer do prazer o valor máximo.

Resumo de aula - IDEOLOGIA (2ºs anos).

A CONSCIÊNCIA HUMANA é um fenômeno que ocorre num determinado momento histórico, e também em sintonia com sua localização social, ou seja, depende do tempo e do lugar.
Por exemplo, a consciência sobre a sociedade que tem o muçulmano oriental, o homem do campo, o índio, ou como tinha o homem da Idade Média, com toda certeza são completamente diferentes.
A partir da consciência social, a percepção das imagens e das idéias pode ocorrer de forma não verossímil, ocorrendo uma inversão entre causa e efeito invertendo o imaginário social. Em outras palavras, aquilo o que julgamos ser a realidade pode não ser exatamente como as coisas realmente são.
E é justamente isso que em parte explica o que é a IDEOLOGIA: uma forma de consciência, porém, uma consciência ilusória, que serve somente para aqueles que na sociedade exercem a dominação.
Segundo Marilena Chauí, a ideologia segue três traços gerais:
A anterioridade – ideologicamente consideramos correto e verdadeiro aquilo o que “sempre foi e sempre será” – mas as origens destas “verdades” nunca são claras, e não há, portanto, razões lógicas para se afirmar como de costume que estes valores estão ”acima do tempo”, ou seja, nunca mudaram e nunca mudarão justamente porque acreditamos que não podem ser diferentes.
A generalização – estas tais “verdades” são divulgadas, praticadas e defendidas sempre com a justificativa de que esta é a melhor maneira de se fazer e julgar os fatos e os costumes, ou seja, visam o “bem comum”. Será?!
A lacuna – estas “verdades e valores” preenchem a lacuna da naturalidade, ou seja, acredita-se que são corretas e verdadeiras porque é a forma natural dos fatos e das coisas acontecerem, e portanto não haveria uma outra possibilidade de que acontecessem de outra forma.
Os meios de comunicação, usando-se de diversas estratégias, nos transmitem diversos valores ideológicos. Por exemplo, os super-heróis, que normalmente são associados a pessoas ricas e poderosas, como Batman que é o multimilionário Bruce Wayne, o Homem de Ferro que é Tony Stark, presidente de um grupo empresarial que leva seu nome, o Homem-aranha que é o pobre porém superdotado estudante Peter Parker, ou ainda He-Man que é Adam, príncipe herdeiro do trono do reino de Etérnia, só para citar alguns exemplos.
Salvo raras exceções como a Mulher Maravilha, normalmente os super-heróis são homens, e quando a figura feminina aparece junto a eles via de regra está em posição inferior; a própria Mulher Maravilha na “Sala da Justiça” dos Super Amigos não consegue brilhar mais que o carisma do grande mentor do grupo, Superman, ou do “cérebro” do grupo, Batman, sem o qual a Batgirl nada seria, ou ainda, a defensora do reino de Etérnia, a “Feiticeira” (que nas horas vagas se transforma numa águia com as cores branca, vermelha e azul – lembra algum brasão de algum país?) tem um poder que só se efetiva na prática através dos excepcionais músculos de He-Man.
Super-herói negro, oriental, latino, indígena... há algum? Talvez, mas... será que faz o mesmo sucesso dos super-heróis brancos e de olhos azuis? E na “Sala da Justiça”, não ficam em posição ainda mais inferior que a da Mulher Maravilha?
Sempre se colocam como os defensores do bem e da ordem... daquelas idéias e valores as quais todos defendem sem saber ao certo as razões de sua origem ou porque acham que assim deve ser.
Brancos e de olhos azuis (muitos deles loiros no melhor estilo anglo-saxônico), sempre a postos defendendo povos distantes com o orientais, indígenas e latinos de vilões ditadores, gananciosos exploradores sem escrúpulos, bruxos feios e corruptos ou monstros desalmados, pois, é claro, estes povos subdesenvolvidos não saberão se defender sozinhos, nem ao menos terão força para isso.
Enfim, resumindo, os super-heróis, nossos super amigos defensores do bem e da ordem, nossos guardiães da liberdade e da justiça são todos AMERICANOS e CAPITALISTAS; aliás, basta olhar as cores de seus pujantes trajes que já dá para saber qual o país e qual cultura defendem.
E não somente os meios de comunicação nos transmitem a ideologia dominante, mas também outros mecanismos sociais, como a escola, a religião, a família etc.

Resumo de aula - SOCIALIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL (1ºs anos; 2º EMnA filosofia).

A SOCIALIZAÇÃO é um PROCESSO interativo e contínuo.
Nós interagimos através da TRANSMISSÃO DO CONHECIMENTO, dos MECANISMOS DE CONTROLE SOCIAL, e das ESTRUTURAS SOCIAIS.
Nós somos socializados pela APRENDIZAGEM, pela IMITAÇÃO, e pela IDENTIFICAÇÃO.
Os AGENTES DA SOCIALIZAÇÃO são a FAMÍLIA, os GRUPOS SOCIAIS e a ESCOLA.
A socialização pode ser:
Primária, quando ocorre dentro de uma relação de dependência, por exemplo, a educação familiar.
Secundária, quando ocorre numa relação de independência, por exemplo, a associação a uma confraria ou organização social.
O objetivo da socialização é transmitir a cultura pela ENDOCULTURAÇÃO, ou seja, integrar o indivíduo a um grupo específico.
A socialização define o PAPEL SOCIAL do indivíduo, que ocorre segundo HIERARQUIAS e também CLASSES SOCIAIS.
As sociedades são heterogêneas, ou seja, divididas em CLASSES, CASTAS ou ESTRATOS.
O status social, ou seja, a posição social do indivíduo, é definido por subordinação, exclusão ou exploração.
O CONTROLE SOCIAL ocorre segundo valores culturais ÉTICOS.
A ÉTICA SOCIAL é que é a base de nossas leis e costumes, definindo aquilo o que é socialmente aceito como comportamento e relacionamento – CONDUTA SOCIAL, que também pode ter origem na IDEOLOGIA.
A partir daí são definidas as normas, sanções, regras, enfim, as LEIS.
Os mecanismos de controle social podem ser INSTITUCIONAIS, como a RELIGIÃO, O ESTADO E A FAMÍLIA, assim como podem ser ESPONTÂNEOS, como associações, sindicatos, confrarias e outros.

Resumo de aula - ANTROPOLOGIA (1ºs anos).

As Ciências Sociais se dividem em 4 grandes campos:
A Ciência Política que estuda as relações de poder.
A Economia que estuda as relações de produção e consumo.
A Sociologia propriamente dita que estuda os grupos sociais.
E a Antropologia, que estuda as culturas.
A Antropologia é a ciência da humanidade e da cultura, e busca conhecer as origens da humanidade, a formação do nosso conhecimento, nossos costumes e nossos instintos.
CULTURA – conjunto dos modos de vida criados e transmitidos de uma geração para outra, entre membros de determinada sociedade, através de símbolos, conceitos, valores e atitudes.
A linguagem é um fato cultural de suma importância, porque é através dela que o conhecimento deixa de ser algo individual para se tornar coletivo.
A biosfera é aquela cada de sete quilômetros acima da superfície do mar e sete quilômetros abaixo; dentro da biosfera, onde a vida humana ocorre, chamamos de ANTROPOSFERA.
SÍNTESE HUMANA. Integração do hereditário e do cultural, do individual e do social, da natureza e da cultura – o homem é criador e criatura no mundo.
A N T H R O P O S – palavra grega que significa homem enquanto SER HUMANO.
A antropologia física é uma ciência natural, trabalha em conjunto com a biologia.
A ANTROPOLOGIA CULTURAL é uma ciência social; estuda o comportamento, grupos, sociais, religião,relacionamentos, técnicas...
A ANTROPOLOGIA APLICADA assessora governos e instituições a desenvolver projetos para lidar com os problemas de socialização de grupos específicos. Por exemplo, a questão dos povos indígenas na sociedade brasileira.
A ANTROPOLOGIA pode agir em conjunto com diversas ciências, atendendo a variadas necessidades da sociedade, tais como a história, biologia, geografia, genética, economia, psicologia, entre outras.

sábado, 11 de abril de 2009

ALGUNS NÚMEROS DO 1º BIMESTRE.

  • Desenvolvimento de 3 aulas digitalizadas, com cerca de 28 exibições no total considerando a distribuição conforme a série.
  • Cerca de 112 aulas no total, entre expositivas, digitalizadas e dinâmicas de grupo.
  • 17 postagens no blog http://www.kafenacoca.blogspot.com/ ;
  • Desenvolvimento de três estudos em grupo, um para cada uma das séries, compostos de texto de autoria do professor e 5 questões dirigidas;
  • Cerca de 112 relatórios de estudo em grupo, totalizando cerca de 560 respostas corrigidas;
  • Cerca de 560 provas, totalizando cerca 1680 respostas dissertativas corrigidas e cerca de 1120 respostas de múltipla escolha corrigidas;
  • Total de questões dissertativas corrigidas entre prova e estudos em grupo: cerca de 2240;
  • Total geral de respostas corrigidas: cerca de 3360.

Isso equivale a cerca de 60 respostas corrigidas por dia, caso fossem pulverizadas equitativamente pelos dias do mês - ENTENDERAM AGORA QUE, QUANDO O PROFESSOR COBRA CABEÇALHO PREENCHIDO CORRETAMENTE COM O NOME, NÚMERO E A CLASSE (com precisão, ninguém estuda em 2º A ou 3º C), NÃO SE TRATA DE MERO CAPRICHO? Organização, estética e precisão na apresentação de trabalhos escritos e provas é fundamental para que o professor possa atender os alunos da melhor forma possível - pensem como é complicado para um professor tentar localizar provas e trabalhos sem nome, número e classe; se ele gastar 30 segundos com esta operação em cada caso, quanto tempo perderia, o qual poderia ser investido em preparação de aulas, atendimentos pessoais e outros serviços?

Numeros do blog (até o fim da semana de provas em 20/03/2009)

  • 1849 acessos no primeiro bimestre;
  • 3,5 acessos por aluno em média, ao longo do bimestre;
  • 200 acessos aproximadamente ocorreram na véspera da prova bimestral;
  • Interpretação: considerando o ideal ser pelo menos um acesso semanal por aluno, temos aqui um déficit de 1400 acessos, pois o número ideal deveria estar girando em torno de 3260 acessos no bimestre, além do que, acesso só na véspera da prova denota que o aluno não foi disciplinado, revisando constantemente as aulas ministradas.

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

ESTUDO DE TEXTO EM GRUPO - 2º BIMESTRE - AGENDAMENTO.

ATENÇÃO
CONSIDERANDO O PRÉ-AGENDAMENTO, O ALUNO QUE FALTAR NESTE DIA TERÁ DE ELABORAR SOZINHO O TRABALHO E ENTREGÁ-LO NA AULA IMEDIATAMENTE SEGUINTE; PARA TER ACESSO AO TEXTO E ÀS QUESTÕES, TERÁ ESTE BLOG, TERÁ O SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, E MESMO PODERÁ RECORRER AOS COLEGAS DE CLASSE.
ENTREGAR O TRABALHO COM ATRASO FARÁ COM QUE A NOTA MÁXIMA CAIA DE DEZ PARA SEIS, ALÉM DO DESCONTO DE DOIS PONTOS NA NOTA ATITUDINAL.
ISTO TAMBÉM SE APLICA A FALTAS JUSTIFICADAS POR ATESTADO MÉDICO OU COISA QUE O VALHA, EXCETO SE O AFASTAMENTO FOR SUPERIOR OU IGUAL A SETE DIAS.
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DIA 04 DE MAIO - SEGUNDA-FEIRA:
3 EMC B
3 EMC D
3 EM B
1 EM A
DIA 05 DE MAIO - TERÇA-FEIRA:
3 EMC C
3 EMC A
2 EM B
2 EM A
DIA 08 DE MAIO - SEXTA-FEIRA:
3 EM C
3 EM A
1 EMn A
3 EMn A
3 EMn B
2 EMn A
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Além de todo conteúdo trabalhado até a aula imediatamente anterior à data agendada, o trabalho versará igualmente sobre as leituras obrigatórias:
3ºs - "O Lobo da Estepe" da página 75 até página 100.
2ºs - "1984" capítulos 8, 9 e 10.
1ºs - "A Revolução dos Bichos", capítulos 04 e 05.
OS ALUNOS TERÃO LIBERDADE TOTAL DE CONSULTA, PORTANTO, MANTENHAM SEUS CADERNOS EM DIA COM AS ANOTAÇÕES DE AULA E LEIAM O LIVRO.
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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Retomada do Contrato Pedagógico.


Caro aluno

O bom desempenho é o resultado de um trabalho conjunto dos professores, pais, coordenação e direção, administração e principalmente VOCÊ, o elemento central deste processo.
O objetivo central do processo educativo é a FORMAÇÃO INTEGRAL do aluno.
O principal interessado e responsável é VOCÊ, e seja qual for o resultado, em sua maior parte será reflexo da forma como VOCÊ cumpre a sua responsabilidade neste processo.
É neste sentido que reapresentamos este contrato pedagógico, e sobre ele vamos novamente refletir, avaliando nossos erros e acertos no sentido do nosso aprimoramento contínuo.

A AULA. MOMENTO CENTRAL DO PROCESSO EDUCACIONAL - o sucesso de uma aula depende de vários fatores que devem estar funcionando em harmonia, e um dos principais deles é a CONCENTRAÇÃO.
O MANUAL DO ALUNO é bem claro quanto a diversas normas que visam garantir a harmonia do ambiente educacional e, principalmente, a concentração durante as aulas. Assim:
Bonés, pé na carteira, fones de ouvido, trajes alheios ao uniforme, sentar-se colocando a carteira fora da ordem predeterminada, celular, revistas, guloseimas, games, e qualquer outro objeto ou prática que interfira na sua concentração durante aula ou atentem contra a ordem e a disciplina estão terminantemente proibidos.

FREQUENCIA E ATIVIDADES EM AULA – todas as atividades valendo nota serão pré-agendadas. Em caso de falta:

1 - Comunicar o mais rápido possível à Orientação Educacional, mesmo se não for falta justificada.

2 - Entregar a referida tarefa ao professor na primeira aula subsequente, salvo se o motivo justificado de afastamento for superior a este prazo.

- A falta não isenta o aluno de responsabilidade sobre as informações e atividades que ocorreram durante sua ausência – e isto também se aplica a faltas justificadas – cabe ao aluno faltoso atualizar-se o quanto antes com os colegas ou com o blog.
- Alegar desconhecimento da tarefa não será justificativa para prorrogação do prazo de entrega, porque a Orientação Educacional terá a cópia da atividade que disponibilizará ao aluno, bem como o blog http://www.kafenacoca.blogspot.com/ colocará à disposição uma cópia da tarefa exigida, assim como os colegas podem emprestar a folha de exercícios.
- A entrega de atividades fora do prazo, sem justificativa, implicará em prejuízo de 40% no valor total da nota da atividade, além de pesar na nota atitudinal.
- Só se considerarão as justificativas informadas pela Orientação Educacional.
- A entrega do trabalho no prazo é de responsabilidade do aluno ou do grupo quando for o caso; alegar que o colega responsável pela entrega do trabalho está afastado da escola ou faltou no dia da entrega não será aceito como justificativa – SUGESTÃO: providenciar uma cópia xerox do trabalho e manter em poder de mais de um membro do grupo.
- Incluir o nome de colegas faltosos nos trabalhos em grupo implicará em notificação à Orientação Educacional e penalização do grupo a critério do professor.
- Trabalhos idênticos total ou parcialmente entregues por dois ou mais grupos ou alunos implicará na divisão distributiva da nota obtida. Por exemplo: três grupos entregam o mesmo trabalho, para o qual o professor aplica nota seis: cada grupo ficará com nota dois.

OS GRUPOS DE TRABALHO DEVEM, NECESSARIAMENTE, SER GRUPOS FIXOS – é antiprodutivo e dá margem à indisciplina improvisar um grupo de estudo a cada atividade.


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A PRÁTICA DO ESTUDO DA SOCIOLOGIA (e FILOSOFIA 1ºs e 2ºs noturno):

- Caderno: fica a cargo do aluno desenvolver as anotações e apontamentos de aula.
- Arquivar ordenadamente provas, trabalhos e textos para estudo fornecidos pelo professor: Qualquer discrepância ou contestação de notas só será analisada mediante a apresentação das provas e atividades utilizados na avaliação. QUALQUER ATIVIDADE PREENCHIDA A LÁPIS EM HIPÓTESE ALGUMA TERÁ VALIDADE PARA EFEITOS DE RECLAMAÇÃO SOBRE NOTAS.
- A consulta regular ao blog http://www.kafenacoca.blogspot.com/ – o conteúdo e as demais informações transmitidas durante as aulas serão disponibilizados no blog, ferramenta auxiliar para o aluno. Recomenda-se pelo menos uma visita semanal ao blog.

O BOM DESEMPENHO DO ALUNO NÃO DEPENDE DO ACESSO AO BLOG, já que, tudo o que lá estiver, antes terá sido transmitido em aula. Caso o aluno tenha dificuldades de acesso à internet, basta procurar o professor que uma solução será providenciada.

OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO.
Em todas as atividades o professor vai avaliar a capacidade de reflexão e argumentação do aluno, assim como a sua atitude perante suas responsabilidades.
Por reflexão entende-se: o nível de compreensão dos conceitos e a capacidade do aluno em relacioná-los com a realidade cotidiana.
Por argumentação entende-se: a capacidade do aluno em operacionalizar os conceitos e idéias, relacionando-os em parágrafos bem construídos, com clareza e sentido - lógica.
OPINIÕES com toda certeza não serão critério de avaliação, contanto que sejam expostas e defendidas segundo os critérios acima.

A AUTO-AVALIAÇÃO.
Final de bimestre. Olhamos o boletim e a média obtida não foi aquela a qual nos provoca sorrisos.
Antes de qualquer atitude, o ideal é ir para casa, descansar e só depois, no momento do estudo (que não acaba com a realização da prova), refletir e analisar a situação.

Neste momento, o aluno deve fazer a si mesmo algumas perguntas:
- Estou buscando a concentração e a sintonia com o professor durante as aulas? Tendo dificuldades, busco sentar mais próximo ao professor e me esforço pela concentração em aula? Evito companhias dispersivas, e práticas como pé na carteira, fone de ouvido, ir ao banheiro sem necessidade ou outras distrações?
- Procuro semanalmente visitar o blog do professor e revisar a aula da semana? Mantive o caderno organizado, fazendo anotações em todas as aulas, comparando minhas anotações com os resumos de aula do blog?
- Realizei regularmente as leituras indicadas pelo professor e anotei as principais idéias?
- Se não entendi o assunto, procurei me aproximar de colegas com melhor desempenho e pedi ajuda? Procurei o professor e pedi ajuda?
- Frequentei regularmente as aulas? Quando faltei, atualizei imediatamente minhas informações com os colegas ou com o blog? - Entreguei dentro do prazo as atividades indicadas? Eu me envolvi com responsabilidade na elaboração do trabalho, ou estive disperso e simplesmente permiti que os colegas incluíssem meu nome? No momento do trabalho, eu e meu grupo fomos esforçados, ou simplesmente cumprimos a tarefa, sem critérios, na ânsia de livrarmo-nos da mesma?

Caro aluno, é com o maior prazer que o professor se coloca à disposição de todos vocês no sentido de colaborar para que todos obtenham os melhores resultados. Sucesso!

Prof. Douglas Gregorio.
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