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sábado, 31 de outubro de 2009

PROVAS MENSAIS 4º BIMESTRE.

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Caros alunos, segue abaixo os textos com os quais vocês irão trabalhar nas provas mensais do quarto bimestre.
- O clipping de atualidades é o texto que será utilizado em sociologia, pelas três séries do ensino médio.
- Democracia - é o texto que será utilizado pelo 1 EMnA em filosofia.
- Bioética, 2 EMnA, filosofia.

Obviamente, estão aí à disposição para que ocorra a leitura prévia e uma preparação mais efetiva para a prova.

Segue igualmente o calendário. EVITEM FALTAR, porque o trabalho de reposição só valerá nota total para aqueles que justificarem suas faltas junto à orientação educacional

SOCIOLOGIA:

03/11/2009 – 1 EM A, 2 EM A, 3 EMC B, 3 EMC C.

06/11/2009 – 1 EMnA, 2 EMnA, 2 EM B, 3 EM C, 3 EMn B.

09/11/2009 – 3 EM A, 3 EMn A, 3 EM B, 3 EMC A, 3 EMC D.

FILOSOFIA:

06/11/2009 – 2 EMn A.

09/11/2009 – 1 EMn A.

Sucesso!
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Princípíos gerais - o que é a democracia?

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Democracia vem da palavra grega “demos” que significa povo. Nas democracias, é o povo quem detém o poder soberano sobre o poder legislativo e o executivo.

Embora existam pequenas diferenças nas várias democracias, certos princípios e práticas distinguem o governo democrático de outras formas de governo.
· Democracia é o governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, diretamente ou através dos seus representantes livremente eleitos.
· Democracia é um conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana; é a institucionalização da liberdade.
· A democracia baseia-se nos princípios do governo da maioria associados aos direitos individuais e das minorias. Todas as democracias, embora respeitem a vontade da maioria, protegem escrupulosamente os direitos fundamentais dos indivíduos e das minorias.
· As democracias protegem de governos centrais muito poderosos e fazem a descentralização do governo a nível regional e local, entendendo que o governo local deve ser tão acessível e receptivo às pessoas quanto possível.
· As democracias entendem que uma das suas principais funções é proteger direitos humanos fundamentais como a liberdade de expressão e de religião; o direito a proteção legal igual; e a oportunidade de organizar e participar plenamente na vida política, econômica e cultural da sociedade.
· As democracias conduzem regularmente eleições livres e justas, abertas a todos os cidadãos. As eleições numa democracia não podem ser fachadas atrás das quais se escondem ditadores ou um partido único, mas verdadeiras competições pelo apoio do povo.
· A democracia sujeita os governos ao Estado de Direito e assegura que todos os cidadãos recebam a mesma proteção legal e que os seus direitos sejam protegidos pelo sistema judiciário.
· As democracias são diversificadas, refletindo a vida política, social e cultural de cada país. As democracias baseiam-se em princípios fundamentais e não em práticas uniformes.
· Os cidadãos numa democracia não têm apenas direitos, têm o dever de participar no sistema político que, por seu lado, protege os seus direitos e as suas liberdades.
· As sociedades democráticas estão empenhadas nos valores da tolerância, da cooperação e do compromisso. As democracias reconhecem que chegar a um consenso requer compromisso e que isto nem sempre é realizável. Nas palavras de Mahatma Gandhi, “a intolerância é em si uma forma de violência e um obstáculo ao desenvolvimento do verdadeiro espírito democrático”.

DEFINIÇÃO OFICIAL DE DEMOCRACIA DIVULGADA PELO GOVERNO DA CONSIDERADA MAIOR DEMOCRACIA DO MUNDO – OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA.

http://www.embaixadaamericana.org.br/democracia/what.htm#top

Bioética - conceito e origem.

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Bioética – ou, como preferem alguns autores, ética global – é, segundo Reich, o “estudo sistemático da conduta humana no âmbito das ciências da vida e da saúde, enquanto essa conduta é examinada sob a ótica dos valores e princípios morais” (Pessini, 1996), e tem se tornado questão de cada vez maior relevância no âmbito do homem e da ciência. Uma vez que foi desenvolvida por médicos, filósofos e cientistas, o principal fator a ser considerado pela bioética é o homem; essa concepção, porém, tente a descer aos novos rumos científicos e ser mais inclusiva com relação ao seu objeto. O termo surge com Potter (1970), que o usou para expressar a relação da ética com a ciência, a tecnologia e os processos econômicos e sociais. Como um dos fundamentadores da bioética, o autor considera: “que tipo de futuro temos adiante? Temos opção? Por conseguinte, a bioética virou uma disciplina que guiará a humanidade ao futuro”.
Com as mudanças tecnológicas, novos mecanismos de exigência social do cumprimento dos valores começam a se desenvolver, e são criados novos códigos de conduta, que têm dupla função: tranqüilizar a sociedade, que se vê respeitada e segura, e orientar os médicos e cientistas, que já não precisariam se preocupar com o aspecto ético de suas pesquisas, sendo obrigados a reavaliar constantemente os conceitos subjetivos do que é anti-ético e imoral. Apesar de inicialmente ter sido desenvolvida por profissionais da área médica para debater temas polêmicos como aborto e eutanásia, atualmente a disciplina aborda uma variedade muito maior de assuntos, como, e talvez principalmente, os avanços da engenharia genética, colocando em voga os limites éticos da pesquisa científica. Dessa maneira, acompanhando também as mudanças tecnológicas, a bioética propõe diversas questões e sugere diversas respostas. Assim posto, o biodireito se coloca como instrumento moralizador da ciência.
No século XX, quando nasce a disciplina, além das consideráveis revoluções técnico-científicas, o exponencial desenvolvimento da física subatômica e da biologia molecular permitem ao homem uma compreensão absolutamente maior dos mecanismos naturais. Mais fortemente a partir daí, o homem, a fim de contribuir para o aumento da qualidade de vida, acabada intervindo decisivamente na destruição do meio-ambiente, e, com isso, na sua própria. Para esse problema, Francis Capra sugere a adoção de modelos ecoéticos para as ciências; a primeira manifestação do surgimento de uma nova consciência foi a crise moral dos físicos, que, na década de 1950, protagonizaram um movimento que exigia a proibição do manuseio nuclear para fins bélicos e levantavam as conseqüências do seu uso indiscriminado (Sariego, 2004). Já se fala, nas últimas décadas, de maneira similar, tomando como referência o progresso científico da biologia molecular e seu impacto ao meio-ambiente e a tecnologias associadas a ele, em um processo de conscientização semelhante por parte dos estudiosos dessa área. Enquanto a ética dita pré-moderna, majoritariamente, era tida como uma disciplina ligada ao presente, possuía uma visão imediatista, por assim dizer, com a bioética, nota-se um grande avanço nesse aspecto: a nova ética considera e se preocupa com a terceira geração.
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CLIPPING DE ATUALIDADES - 4º bimestre.

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UM DESAFIO PARA A AMÉRICA.
Site da Casa Branca - http://www.whitehouse.gov/blog?page=1, 23/10/2009.
Heather Zichal, deputado e assistente do presidente para assuntos sobre as mudanças climáticas.

No dia de hoje o pres. Barak Obama visitou um grupo de 750 estudantes e membros da comunidade universitária do Instituto Massachusetts de Tecnologia em Cambridge. O presidente falou que o espírito do progresso sempre moveu o povo dos Estados Unidos a enxergar para além dos limites e criar novas tecnologias, construindo assim um país melhor para seus filhos e netos.
(...) O presidente lembrou que a gestão dos investimentos está fazendo com que cada vez mais se possa transformar tal visão em realidade. (...) Estes investimentos permitem que se desenvolva o controle de formas alternativas de energia, gerando empregos no futuro. Mais que nunca, o povo dos Estados Unidos está de acordo que é preciso atingir este importante objetivo. Membros dos serviços de defesa dos Estados Unidos alertam que a dependência dos combustíveis fósseis (petróleo) representa uma ameaça à segurança dos Estados Unidos. Os mais jovens percebem o quanto eles estão preocupados com o impacto que as decisões do presente possam ter no futuro. Cada vez mais nossos legisladores (deputados) Democratas e Republicanos reconhecem que a criação de novas formas de produção e consumo de energia é um objetivo com o qual todo o povo e os políticos concordam (...) - (Tradução ad hoc – prof. Douglas Gregorio).


BAN CONDENA ATAQUES QUE MATARAM MAIS DE 150 NO IRAQUE.
Site da ONU - http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/171685.html ,26/10/2009.
Secretário-Geral pede união de iraquianos em torno da proteção do progresso político que o país vem conquistando; os ataques deste domingo são considerados os piores desde 19 de agosto.
Maria Cláudia Santos, da Rádio ONU em Nova York.

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou duramente neste domingo os ataques que mataram mais de 150 pessoas e deixaram cerca de 500 feridas no Iraque.
Em nota divulgada pela sua porta voz, Ban disse que as explosões dos dois carros-bomba no centro de Bagdá foram atos de violência sem sentido e indiscriminada contra inocentes.
Recuperação - O Secretário-Geral também afirmou que os ataques deploráveis tiveram como objetivo interromper a recuperação do Iraque. Ele apelou para que, diante disso, os iraquianos se unam para proteger o progresso político no país.
O Conselho de Segurança da ONU também condenou as explosões por meio de um comunicado divulgado à imprensa.
Os membros do conselho reiteraram que nenhum ato terrorista pode reverter o caminho para a democracia e a reconstrução do Iraque.
Ataque - Os dois carros-bomba explodiram neste domingo, no centro de Bagdá. Os atos são considerados os piores desde os ocorridos em 19 de agosto, quando cerca de 100 pessoas morreram na capital iraquiana.
O presidente do Iraque, Jalal Talabani, pediu à ONU, no mês passado, a criação de uma comissão internacional independente para investigar os ataques que atingem o país desde 2008.

“THIS IS IT” MOSTRA QUE MICHEL JACKSON AINDA PODIA DIVERTIR.
Site da Agência Reuters http://br.reuters.com/ ,quarta-feira, 28 de outubro de 2009.
Bob Tourtellotte

LOS ANGELES (Reuters) - O filme "This Is It" de Michael Jackson foi mostrado para uma plateia recheada de estrelas, incluindo Will Smith, Jennifer Lopez e quatro dos irmãos do cantor na terça-feira, ganhando elogios da crítica e mostrando aos fãs que o Rei do Pop ainda podia entreter.
Feito a partir de 80 horas de imagens gravadas dos últimos dias de ensaios para a turnê que Jackson faria em Londres em julho, o filme foi chamado de "uma história de um mestre em sua arte" pelo diretor Kenny Ortega. (...)
Houve pré-estreias ainda em outras 15 cidades, incluindo Seul, Johannesburgo, Rio de Janeiro e Berlim.
Ortega abriu a pré-estreia em Los Angeles descrevendo Jackson como "um homem cujo coração batia para fazer desse mundo um lugar melhor. 'This Is It' de Michael Jackson é e sempre foi para os fãs."
(...) Michael Jackson, que cresceu como uma das lendas do Motown, o grupo The Jackson 5, e cujo álbum "Thriller" de 1982 foi o que mais vendeu de todos os tempos, morreu em 25 de junho em Los Angeles depois de sofrer uma parada cardíaca. Ele tinha 50 anos.
(Reportagem adicional de Mike Collet-White em Londres).

FGV – CONFIANÇA DA INDÚSTRIA É A MAIOR DESDE 2008.
Índice subiu 2,7% neste mês sobre setembro, para 112,2 pontos, com ajuste sazonal
Portal da Editora Abril – 28/10/2009.
http://www.abril.com.br/noticias/economia/fgv-confianca-industria-maior-setembro-2008-508666.shtml
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A confiança da indústria brasileira melhorou em outubro para o maior patamar desde setembro do ano passado, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (28). O índice subiu 2,7% neste mês sobre setembro, para 112,2 pontos, com ajuste sazonal.
Em relação a outubro de 2008, a alta foi de 7,4%, na primeira taxa positiva em 13 meses, "comparação favorecida pelo fato de que a coleta de dados de outubro de 2008 já estava influenciada pelo aprofundamento da crise financeira internacional, ocorrida a partir de meados do mês anterior", segundo a FGV.
O componente de situação atual aumentou 1,4% em outubro, para 111 pontos, e o de expectativas subiu 4,2%, para 113,5 pontos, maior leitura desde agosto de 2008.

GOOGLE MUDA ORKUT NO BRASIL.

AdNews.com 28/10/09 http://www.adnews.com.br/internet.php?id=95658

As especulações sobre as mudanças na rede social Orkut foram confirmadas. O Google Brasil convidou a imprensa nesta quinta-feira (29) para revelar as novidades na interface.
O evento vai acontecer na sua sede em São Paulo e contará com a presença do diretor geral para Brasil, Alex Dias, o diretor de engenharia para América Latina, Berthier Ribeiro, e o diretor de produto para América Latina, Victor Ribeiro.
A reformulação no Orkut já estava planejada para outubro e está sendo desenvolvida em Belo Horizonte há pelo menos três meses. Há duas semanas, o Google Brasil teria vazado inadvertidamente o novo visual do Orkut na página para download da versão em português do navegador Chrome.
Segundo o site IDGNow, a suposta interface traz uma nova barra superior com links para outros serviços do Google, oferece cinco cores para o perfil e permite comentários nos status publicados pelo usuário, assim como o rival Facebook.

Orkut
O Orkut é a rede mais popular no Brasil. De acordo com dados da consultoria Ibope Nielsen Online, o Orkut foi acessado em setembro por 26 milhões de brasileiros. O segundo serviço mais usado no período foi o Twitter, que atingiu 9,2 milhões de brasileiros. O Facebook aparece na terceira posição, com 5,3 milhões de usuários no País.


DILMA OPÕE PROJETO SOCIAL À PROPOSTA PRIVATISTA.

Site da Revista Veja, 15/10/2009: http://veja.abril.com.br/agencias/ae/brasil/detail/2009-10-15-565053.shtml

São Paulo - Em 2010, o confronto eleitoral será entre um "projeto desenvolvimentista e social" contra a "proposta neoliberal e privatista" do PSDB. A síntese do que será a desejada campanha plebiscitária à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi feita pela ministra da Casa Civil e pré-candidata petista Dilma Rousseff em jantar, na terça-feira, com a cúpula do PR. Na visão da ministra, ela será a defensora de um modelo de governo "testado por oito anos" contra o modelo dos oito anos dos tucanos.
Sem citar nomes de possíveis adversários, Dilma minimizou a importância de "projetos novos" que, a seu ver, não têm consistência nem nitidez. No jantar, todos entenderam que se tratava de uma referência ao pré-candidato do PSB, deputado Ciro Gomes (SP), e à pré-candidata do PV, senadora Marina Silva (AC). Só o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho citou explicitamente o nome do governador José Serra (PSDB), pré-candidato que o governo avalia como adversário que deve polarizar a disputa.
"O Serra vai ser uma barbada para você", disse Garotinho, arriscando o palpite de que o confronto se dará entre Dilma e o governador paulista. Apesar da boa vontade a favor da candidata ter sido geral, segundo parlamentares que participaram do jantar, só Garotinho deu sinais claros de que dará seu voto à "velha amiga", a quem se referiu como "companheira séria, determinada, competente e firme em suas decisões". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sobre o racismo.

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Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugarna classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
'Qual o problema, senhora?', pergunta uma comissária.
'Não está vendo?' - respondeu a senhora - 'vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira''.
Por favor, acalme-se' - disse a aeromoça - 'infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.'
Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:'Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
'Portanto senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...
'E todos os passageiros próximos, que, estupefatos assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.
Se você é contra o racismo, envie esta mensagens aos seus amigos, mas não a delete sem ter mandado pelo menos a uma pessoa.
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'O que me preocupa
não é o grito dos maus.
É o silêncio dos bons...'
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terça-feira, 20 de outubro de 2009

ANCHIETA - Provas MENSAIS - 4º bimestre.

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SOCIOLOGIA:
03/11/2009 – 1 EM A, 2 EM A, 3 EMC B, 3 EMC C.
06/11/2009 – 1 EMnA, 2 EMnA, 2 EM B, 3 EM C, 3 EMn B.
09/11/2009 – 3 EM A, 3 EMn A, 3 EM B, 3 EMC A, 3 EMC D.

FILOSOFIA:
06/11/2009 – 2 EMn A.
09/11/2009 – 1 EMn A.

- Compareçam, organizem a agenda, trata-se de uma prova com peso de quase 50% na composição da média, perder implicará em prejuízo alto na nota bimestral.
- Haverá assinatura de LISTA DE PRESENÇA.
- A prova constará da análise de um clipping das principais notícias veiculadas na mídia, pertinentes aos temas tratados no bimestre.
- Considerando que trata-se de uma atividade pré-agendada, o aluno que faltar por qualquer motivo, justificado ou não, deve procurar imediatamente a O.E., onde haverá um TRABALHO à disposição.
- O prazo de entrega deste trabalho é de UMA SEMANA (aula subseqüente) após a data da prova mensal, após este prazo, o aluno perde o direito de entrega; em casos de faltas justificadas, o valor será de zero a dez; em caso de faltas não justificadas, de zero a seis.
- O professor só reconhecerá justificativas de falta que lhes forem diretamente comunicadas pela O.E.. NÃO É DE COMPETÊNCIA DO PROFESSOR receber atestados médicos ou analisar motivos que justifiquem a falta do aluno.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

COLÉGIO SIM - INTRODUÇÃO À FILOSOFIA.


Filosofia (do grego Φιλοσοφία: philos - que ama + sophia - sabedoria, « que ama a sabedoria ») é a investigação crítica e racional dos princípios fundamentais relacionados ao mundo e ao homem.
Surgiu nos séculos VII-VI a.C. nas cidades gregas situadas na Ásia Menor. Começa por ser uma interpretação dos mitos difundidos pelas religiões do tempo. Não apenas de mitos gregos, mas dos mitos de todas as religiões que influenciavam a Ásia menor.
Modernamente é a disciplina, ou a área de estudos, que envolve a investigação, a argumentação, a análise, discussão, formação e reflexão das ideias sobre o mundo, o Homem e o ser. Originou-se da inquietude gerada pela curiosidade em compreender e questionar os valores e as interpretações aceitas sobre a realidade dadas pelo senso comum e pela tradição.
A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão. São organizados os padrões de pensamentos que formulam as diversas teorias agregadas ao conhecimento humano. Neste contexto a filosofia surge como "a mãe de todas as ciências".
Didaticamente, a Filosofia divide-se em:
Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da natureza crença, da justificação e do conhecimento.
Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal.
Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo.
Lógica: trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a inferência e raciocínio inválidos.
Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada.

A FILOSOFIA PRÉ-SOCRÁTICA.
Os filósofos pré-socráticos são, como sugere o nome, os filósofos anteriores a Sócrates. Contudo essa divisão se dá mais propriamente devido ao objeto de sua filosofia em relação à novidade introduzida por Sócrates, do que à cronologia - pois que, temporalmente, alguns dos ditos pré-socráticos são contemporâneos a Sócrates, ou mesmo posteriores a ele (no caso de alguns sofistas).
Primeiramente esses filósofos, também chamados de "naturalistas" ou filósofos da physis (natureza - entendendo-se este termo não em seu sentido corriqueiro, mas como realidade primeira, originária e fundamental, ou o que é primário, fundamental e persistente, em oposição ao que é secundário, derivado e transitório), tinham como escopo especulativo o problema cosmológico, ou cosmo-ontológico[A1] , e buscavam o princípio (ou arché) das coisas.
Num segundo momento, com tal problemática entrando em crise, surge a sofística, e o foco muda do cosmo para o homem e o problema moral.
Alguns dos principais filósofos pressocráticos são:

TALES DE MILETO.
Tales foi um dos primeiros pensadores a alterar esses conceitos observando mais atentamente os fenômenos da natureza. A Phisis. O ponto de partida da teoria especulativa de Tales – como também de todos os demais filósofos da escola Jônica – foi a verificação da permanente transformação das coisas umas nas outras e sua intuição básica é de que todas as coisas são uma só coisa fundamental, ou um só princípio (arché).
Dos escritos de Tales, nenhum deles sobreviveu até nossos dias. Suas idéias filosóficas são conhecidas graças aos trabalhos de doxógrafos como Diógenes Laércio, Simplício e principalmente Aristóteles.
Em sua obra - Metafísica, Aristóteles nos conta: “Tales diz que o princípio de todas as coisas é a água, sendo talvez levado a formar essa opinião por ter observado que o alimento de todas as coisas é úmido e que o próprio calor é gerado e alimentado pela umidade. Ora, aquilo de que se originam todas as coisas é o princípio delas. Daí lhe veio essa opinião, e também a de que as sementes de todas as coisas são naturalmente úmidas e de ter origem na água a natureza das coisas úmidas”.

HERÁCLITO DE ÉFESO.
Heráclito, inserido dentro do contexto pré-socrático, parte do princípio de que tudo é movimento, e que nada pode permanecer estático. "Panta rhei", sua "máxima", significa "tudo flui", "tudo se move", exceto o próprio movimento. Ele exemplifica, dizendo que não podemos entrar duas vezes no mesmo rio, porque, ao entrarmos pela segunda vez, não serão as mesmas águas que estarão lá, e a mesma pessoa já será diferente.
O devir, a mudança que acontece em todas as coisas é sempre uma alternância entre contrários: coisas quentes esfriam, coisas frias esquentam; coisas úmidas secam, coisas secas umedecem etc. A realidade acontece, então, não em uma das alternativas, posto que ambas são apenas parte de uma mesma realidade, mas sim na mudança ou, como ele chama, na guerra entre os opostos. Esta guerra é a realidade, aquilo que podemos dizer que é. Mas essa guerra da qual fala Heráclito não tem essa conotação de violência ou algo semelhante. Tal guerra é que permite a harmonia e mesmo a paz, já que assim é possível que os contrários possam existir: "A doença faz da saúde algo agradável e bom".
Heráclito definiu uma arché, um princípio de todas as coisas: o fogo. Para ele, "todas as coisas são uma troca do fogo, e o fogo, uma troca de todas as coisas, assim como o ouro é uma troca de todas as mercadorias e todas as mercadorias são uma troca do ouro"; ou seja, todas as coisas transformam-se em fogo, e o fogo transforma-se em todas as coisas. De seus escritos restaram poucos fragmentos (encontrados em obras posteriores), os quais geraram grande número de obras explicativas.

PARMÊNIDES DE ELÉIA.
Parmênides fundou a metafísica[A2] ocidental com sua distinção entre o Ser e o Não-Ser. Enquanto Heráclito ensinava que tudo está em perpétua mutação, Parmênides desenvolvia um pensamento completamente antagônico: “Toda a mutação é ilusória”. Parmênides vai então afirmar toda a unidade e imobilidade do Ser. Fixando sua investigação na pergunta: “o que é”, ele tenta vislumbrar aquilo que está por detrás das aparências e das transformações. Assim, ele dizia: “Vamos e dir-te-ei – e tu escutas e levas as minhas palavras. Os únicos caminhos da investigação em que se pode pensar: um, o caminho que é e não pode não ser, é a via da Persuasão, pois acompanha a Verdade; o outro, que não é e é forçoso que não seja, esse digo-te, é um caminho totalmente impensável. Pois não poderás conhecer o que não é, nem declará-lo.”

O PERÍODO SOCRÁTICO.

SÓCRATES.
Sócrates (em grego antigo: Σωκράτης, transl. Sōkrátēs; 469399 a.C.[1]) foi um filósofo ateniense, um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental, e um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental.
O método socrático consiste numa prática muito famosa de Sócrates, o filósofo, em que, utilizando um discurso caracterizado pela maiêutica[A3] (levar ou induzir uma pessoa, por ela própria, ou seja, por seu próprio raciocínio, ao conhecimento ou à solução de sua dúvida) e pela ironia, levava o seu interlocutor a entrar em contradição, tentando depois levá-lo a chegar à conclusão de que o seu conhecimento é limitado.
É atribuído a Sócrates, o grande filósofo grego do século V a.C., devido ao seu uso constante, registrado nos livros de Platão.
O método socrático é uma abordagem para geração e validação de idéias e conceitos baseada em perguntas, respostas e mais perguntas.
Também conhecido como Maiêutica: "É o método que consiste em parir idéias complexas a partir de perguntas simples e articuladas dentro de um contexto."

PLATÃO.
Foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental.[2] Possuia ampla capacidade intelectual de tratar de diferentes temas, entre eles a ética, a política, a metafísica e a teoria do conhecimento.
Em linhas gerais, Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contato permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é a realidade imutável, igual a si mesma. A segunda são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são imagens das realidades inteligíveis.
Tal concepção de Platão também é conhecida por Teoria das Idéias ou Teoria das Formas. Foi desenvolvida como hipótese no diálogo Fédon e constitui uma maneira de garantir a possibilidade do conhecimento e fornecer uma inteligibilidade relativa aos fenômenos.
Para Platão, o mundo concreto percebido pelos sentidos é uma pálida reprodução do mundo das Idéias. Cada objeto concreto que existe participa, junto com todos os outros objetos de sua categoria de uma Idéia perfeita. Uma determinada caneta, por exemplo, terá determinados atributos (cor, formato, tamanho etc). Outra caneta terá outros atributos, sendo ela também uma caneta, tanto quanto a outra. Aquilo que faz com que as duas sejam canetas é, para Platão, a Idéia de Caneta, perfeita, que esgota todas as possibilidades de ser caneta. A ontologia de Platão diz, então, que algo é na medida em que participa da Idéia desse objeto. No caso da caneta é irrelevante, mas o foco de Platão são coisas como o ser humano, o bem ou a justiça, por exemplo.

ARISTÓTELES.
Aluno de Platão, Aristóteles discorda de uma parte fundamental da filosofia. Platão concebia dois mundos existentes: aquele que é apreendido por nossos sentidos, o mundo concreto -, em constante mutação; e outro mundo - abstrato -, o das idéias, acessível somente pelo intelecto, imutável e independente do tempo e do espaço material. Aristóteles, ao contrário, defende a existência de um único mundo: este em que vivemos. O que está além de nossa experiência sensível não pode ser nada para nós.
Todas as coisas são em potência e ato. Uma coisa em potência é uma coisa que tende a ser outra, como uma semente (uma árvore em potência). Uma coisa em ato é algo que já está realizado, como uma árvore (uma semente em ato). É interessante notar que todas as coisas, mesmo em ato, também são em potência (pois uma árvore - uma semente em ato - também é uma folha de papel ou uma mesa em potência). A única coisa totalmente em ato é o Ato Puro, que Aristóteles identifica com o Bem.
Para Aristóteles, existem quatro causas implicadas na existência de algo:
A causa material (aquilo do qual é feita alguma coisa, a argila, por exemplo);
A causa formal (a coisa em si, como um vaso de argila);
A causa eficiente (aquilo que dá origem ao processo em que a coisa surge, como as mãos de quem trabalha a argila);
A causa final (aquilo para o qual a coisa é feita, cite-se portar arranjos para enfeitar um ambiente).
A teoria aristotélica sobre as causas estende-se sobre toda a Natureza, que é como um artista que age no interior das coisas.




[A1]Em grego: cosmos, o universo, e onto, o ser; cosmo-ontológico: o estudo da essência (ser) do universo.

[A2]Em grego: meta, para além de, e física, a natureza, no sentido do que é material, concreto. A matemática é a principal das ciências metafísicas porque trabalha somente com idéias – números – que são entidades imateriais.

[A3]Do grego “parto das idéias” – Sócrates comparava o processo do conhecimento ao processo do parto: dar a luz o conhecimento (que Sócrates acreditava existir, dormente, dentro de nós) é tão complicado e doloroso como o nascimento de uma criança.